domingo, 19 de setembro de 2010

PLURALIDADE HUMANA

Por Francieli Cela*
Ano eleitoral, assim se define a situação do Brasil em 2010. E como no nosso país em época de eleição não pode faltar escândalos, a mídia está cheia deles. É corrupção, quebra de sigilo bancário, telefônico e tudo mais. Mas como bons brasileiros que somos no próximo dia 03/10 vamos as urnas votar nas pessoas erradas de novo. Políticos que não se importam com a população apenas com o dinheiro. A questão é: existe pessoa certa?
Alguns acreditam que sim, que há um político que quer se dedicar integralmente ao povo brasileiro, outros acham que não, que todos são bandidos.  Nas propagandas eleitorais todos os candidatos parecem boas pessoas, humildes e solidárias com os problemas sociais. Mesmo assim, poucos acreditam na propaganda eleitoral, e muito menos assiste, a maioria desliga a TV e vai fazer outra coisa, ou quando deixa ligada, nem presta atenção.
Como já dizia Hannah Arendt, “O sentido da política é liberdade”, o problema está nas pessoas que perdem a cabeça por causa dela. A política não surge no homem, mas sim entre os homens, na sociedade. Todavia, este é um tema repudiado pelo povo, provavelmente por causa dessa sociedade corrompida pelo poder. Principalmente o poder aquisitivo, onde o dinheiro fala mais alto e a ética é para os tolos.
Para Hannah Arendt, a tarefa da política esta diretamente relacionada
com a grande aspiração do homem moderno: a busca da felicidade.
As pessoas se tornaram receosas quando o assunto é política, algumas até já desistiram de acreditar que pode mudar para melhor um dia. É um assunto que gera polêmica, embora se tenha perdido a essência da real política.
Sem dúvida sentar e esperar para ver o que acontecerá no governo é mais fácil do que agir e lutar pelos ideais, pela igualdade e liberdade, fazer acontecer, estar lá acompanhando o andamento político do Brasil. Mas como é mais fácil fazer o método mais fácil, então é só sentar e ver mais uma eleição passar e continuar sempre reclamando que o governo é ruim.
* Acadêmica do curso de Jornalismo da Universidade de Cuiabá (UNIC). Texto produzido para a disciplina Estudos do Contemporâneo, Profº Mestre Rafael R. L. Marques

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