Cada um tem exatamente o que merece. Tudo repercute.
Até o mais simples gesto ou ação. Causa e efeito.
Vivemos entre os nós de uma complexa rede. Não somos uma ilha. Jamais ignorados. Para o bem ou para o mal.
Tem coisas que dizemos e são entendidas ao pé da letra.
Tem coisas que precisamos falar, mas não temos coragem.
Tem coisas que pronunciamos, mas ninguém escuta.
Tem coisas que afirmamos e não são compreendidas.
Tem coisas que não falamos e, no entanto, nossa autoria a elas é atribuída.
Tem coisas que declaramos, e outros assumem como suas.
Tem coisas que proferimos, das quais não nos orgulhamos. A tais palavras desejamos o caminho do esquecimento.
Porque vivemos na representação de outrem. Somos seres sociais, da palavra, do simbólico.
Pessoas simplesmente gostam da gente. Ou não gostam. E mil outros tons cinzentos.
Eu acerto. Eu erro. Ele acerta. Ele erra. Nós acertamos. Nós erramos. Nós humanos.
O negócio é aceitar a si mesmo e o fluxo das coisas. É menos desgastante e oneroso.
As pessoas tem o que merecem. E desempenham o papel que devem desempenhar.
Você está exatamente onde merece estar. Ou seja, em órbita.
E o universo só vai conspirar ao seu favor se você conspirar a favor das pessoas à sua volta. Tal é a dinâmica gravitacional social.
Cada um em sua rota. Ou fora dela. Passando perto ou longe. Em um mesmo sistema.
É assim. Meio funcionalista, não? Mas muito humanista.
(quem sabe continua... ou não.)
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